Perfis
19 de maio
MESA 1: PASSADO REVISITADO (16H30 ÀS 18H)
- Cid Benjamin
Cid Benjamin é assessor de comunicação da
Comissão Estadual da Verdade do Estado do Rio de Janeiro. Líder estudantil em
1968, participou também do MR-8 e foi preso pela ditadura. Passou 10 anos no
exílio. Um dos fundadores do PT, hoje é militante pelo PSOL. Como jornalista,
trabalhou no Jornal do Brasil e no O Globo. Lançou no ano passado o livro de
memórias “Gracias a la vida”, pela editora José Olympio.
- Hugo Belluco
Com graduação em História pela Universidade
Federal Fluminense (2000) e mestrado em Teoria e História Literária pela
Universidade Estadual de Campinas (2006), Hugo Bellucco atualmente é doutorando
em História Social, novamente pela UFF.
- Ivo Herzog
Engenheiro formado pela Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, Ivo Herzog atualmente é diretor Executivo da
organização que leva o nome de seu pai, o Instituto Vladimir Herzog. Ivo passou
mais de 15 anos em grandes empresas como General Motors, Ambev, Carrefour e
DHL. Ele leva no currículo também passagem por cargos ligados a gestão pública,
como a atuação na Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo. Em 2009,
fundou o instituto em homenagem à memória do pai, jornalista morto durante a
ditadura. O Instituto Vladimir Herzog trata de questões educacionais e
culturais, com destaque para área de Direitos Humanos, Jornalismo e História
recente do Brasil.
- Wadih Damous
Advogado e mestre em Direito Constitucional
pela PUC-RJ. Presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro e da
Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. Damous
também presidiu a Ordem no Estado do Rio de Janeiro.
MESA 2: A RESISTÊNCIA DA IMPRENSA ALTERNATIVA (18H ÀS 19H30)
- Argemiro Ferreira
Após o início da carreira como crítico de
cinema, em 1956, escreveu para jornais, revistas e redes de TV de vários
estados do Brasil, em especial Minas Gerais e Rio de Janeiro, foi chefe de
redação da Revista de Cultura Cinematográfica” (Belo Horizonte), da “Tribuna da
Imprensa” (Rio), da TVE (Rio) e da “Ciência Hoje” (no primeiro ano de
existência da revista). Logo tornou-se jornalista – repórter e redator
- no Rio (“Jornal do Brasil”, “O Globo”, “Manchete”, “Fatos e
Fotos”, entre outros), e passou 15 anos como correspondente em Nova York (para
a “Tribuna, “Correio Braziliense”, “Jornal de Brasília”, “Zero Hora” (Porto
Alegre), Globo News, “Jornal de Notícias” (de Portugal), Rádio França
Internacional (Paris), além de veículos de outros estados
brasileiros. Durante o regime militar, escreveu para jornais alternativos
de oposição à ditadura – em especial o semanário “Opinião”, de Fernando
Gasparian, que em fevereiro de 1975 o convidou a substituir Raimundo Pereira
como editor-chefe. Ali permaneceu um ano e meio. De volta à grande imprensa,
manteve paralelamente as colaborações para vários alternativos (“Opinião”,
“Pasquim”, “Cadernos do Terceiro Mundo” e outros). Escreveu os livros
“Informação e Dominação” (1982, Edição do Sindicato dos Jornalistas, RJ), “Caça
às Bruxas – Macartismo: Uma Tragédia Americana” (L&PM Editores,
1989), e “O Império Contra-Ataca – As guerras de George W. Bush antes e
depois do 11 de setembro” (Editora Paz e Terra, 2004). Foi ainda, durante
dois mandatos, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de
Janeiro.
- Claudius Ceccon
Arquiteto, designer, artista gráfico e
desenhista de humor, Claudius Ceccon iniciou a carreira de cartunista em 1957,
no Jornal do Brasil. Publicou charges políticas nos principais órgãos da
imprensa brasileira – além do JB, Diário Carioca, Correio da Manhã, Folha de
São Paulo, Estadão e O Globo. Participou da revista Pif-Paf, de Millôr
Fernandes, e foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, em meados de 1969. Ao
final daquele ano, mudou-se para Genebra,onde viveu por dez anos, devido à
ditadura no Brasil. Nesse período, trabalhou com Organizações internacionais,
foi correspondente de Veja e do Pasquim e realizou, com Paulo Freire, um
trabalho de educação de adultos em países africanos de língua portuguesa. Após
sua volta ao Brasil, sua preocupação com o direito à informação o levou a
criar, com um grupo de profissionais, o CECIP - Centro de Criação de Imagem Popular,
uma produtora de materiais educativos. Hoje colabora regularmente no suplemento
Ilustríssima, da Folha de São Paulo, na edição brasileira do Le Monde
Diplomatique e na revista Caros Amigos e, ocasionalmente, em outras
publicações, entre as quais se destaca a revista Piauí. Uma exposição sobre
mais de meio século de seu trabalho foi organizada pelo Sesc Santo Amaro, em
São Paulo, e pode ser visitada até dia 27 de julho.
- Milton Coelho da Graça
Milton Coelho da Graça é jornalista e iniciou
a carreira no final da década de 50, no Diário Carioca. Foi chefe de vários
jornais importantes do país, como o Última Hora de Pernambuco. Nos anos de
chumbo, foi vítima da perseguição militar e ficou preso por quase sete meses,
em 1964. Ao sair da prisão, o jornalista retornou às redações em jornais
alternativos à grande imprensa. Foi repórter da Realidade e chefe de redação do
Clandestino e do Resistência, editado logo após a implantação do AI-5. A
publicação lhe custou 20 dias no DOI/Codi e a condenação pela Justiça de seis
meses preso. Ao sair da cadeia, Milton assumiu a direção das revistas do Grupo
Globo. O jornalista passou ainda por experiências na TVE e revistas importantes
do país, como IstoÉ, Quatro Rodas e Placar, entre outras.
MESA 3: O JORNALISMO BRASILEIRO DURANTE A DITADURA (20H ÀS 21H30)
- Ildo Nascimento
Graduado em desenho industrial pela PUC/RJ e
mestre em Ciências da Arte pela UFF, atua nos campos da criação gráfica nos
meios impressos e virtuais, em editoras e agências de publicidade. Na UFF desde
1992, leciona as disciplinas de Jornalismo Gráfico e Diagramação e
coordena o Projeto Experimental na habilitação de Jornalismo. Coordena a
produção gráfica do Controversas.
- João Batista de Abreu
Graduado em Jornalismo e em Ciências Sociais
pela Universidade Federal Fluminense (UFF), João possui curso de especialização
em rádio por Ciespal/ Radio Nederland Training Centre (1984), mestrado em
Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em
Comunicação, também pela UFRJ (2004). Atualmente é professor associado do
Departamento de Comunicação Social da UFF. Trabalhou no Jornal do Brasil, Rádio
Jornal do Brasil, O Globo, TV Globo, TV Educativa e Jornal do Commercio, entre
outros.
- Rosental Calmon Alves
É titular das cadeiras da Fundação
Knight e da Unesco junto à Universidade do Texas. É também diretor-fundador do
Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, criado em 2002. Foi o
criador da disciplina de jornalismo on-line na Universidade do Texas e media o
ISOJ (Simpósio Internacional de Jornalismo On-line), conferência anual que
reúne profissionais e estudantes do mundo todo. Trabalhou durante 23 anos no
Jornal do Brasil, como repórter, redator, editor e diretor, e contribuiu para
jornais alternativos do movimento estudantil. No começo da carreira, atuou
como repórter das rádios Tupi e Nacional e da revista IstoÉ. Foi também
professor da UFF.
20 de maio
MESA 1: REPORTAGENS QUE ABALARAM A DITADURA (16H30 ÀS 18H30)
- Antero Luiz Martins Cunha
Jornalista carioca, ex repórter de O
Estado de São Paulo, é ganhador dos prêmios “Esso de Reportagem” e
“Wladmir Herzog”, em 1981, por matéria sobre o atentado do Riocentro.
Hoje, Antero Luiz segue como advogado no Rio de Janeiro.
- Chico Otavio
- Juliana Dal Piva
MESA 2: POLÍTICA E COPA DO MUNDO: DA CONQUISTA DO TRI ÀS
MANIFESTAÇÕES DE HOJE (19H ÀS 21H)
- Afonsinho
Afonso Celso Garcia Reis é médico e se
notabilizou por jogar nos maiores clubes brasileiros. No Rio, vestiu as camisas
do Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense e Olaria. Contestou a ditadura
brasileira, sendo um dos poucos jogadores a opor-se ao militarismo dentro e
fora do futebol. Seus movimentos contestatórios provocaram a conquista do Passe
Livre, legitimada pela Lei Pelé, feito que perdura até hoje e que salvou a
classe profissional das amarras que a detinham.
- Mauricio Murad
- Teixeira Heizer
Teixeira Heizer formou-se em Direito pela UFF, mas foi na área do jornalismo esportivo onde mais se destacou. Cobriu o segundo e o terceiro títulos mundiais da seleção brasileira, em 1962 e 1970, além das Copas de 66, 74, 78, 82 e 98. Teve passagens pela TV, trabalhando na Globo e na Emissora Continental, e escreveu para diversos veículos na imprensa do Rio e de São Paulo, como Diário da Noite, Diário de Notícias, Última Hora, O Dia, Placar e Veja. Atualmente, trabalha como comentarista no canal Sportv, da Globosat.
Teixeira Heizer formou-se em Direito pela UFF, mas foi na área do jornalismo esportivo onde mais se destacou. Cobriu o segundo e o terceiro títulos mundiais da seleção brasileira, em 1962 e 1970, além das Copas de 66, 74, 78, 82 e 98. Teve passagens pela TV, trabalhando na Globo e na Emissora Continental, e escreveu para diversos veículos na imprensa do Rio e de São Paulo, como Diário da Noite, Diário de Notícias, Última Hora, O Dia, Placar e Veja. Atualmente, trabalha como comentarista no canal Sportv, da Globosat.